Histórico da Ranicultura no Brasil
Olá, você sabe como a ranicultura chegou ao Brasil? A seguir, um breve resumo da história:
No ano de 1935, o técnico canadense Tom Cyrril Harrison chegou ao Brasil, mais especificamente na Baixada Fluminense (RJ) e trouxe do Canadá cerca de 300 casais de rã-touro e fundou o primeiro ranário brasileiro, conhecido como ranário aurora. 40 anos depois da chegada no Brasil foi realizado o primeiro encontro de cientistas e produtores que trabalhavam com a rã-touro, o ENAR (Encontro Nacional de Ranicultura), aconteceu no ano de 1978 em Brasília (DF). Ao contrário de outros países que praticam a caça ou o cultivo extensivo de rãs, o Brasil desenvolveu a criação em cativeiro. Segundo pesquisas os primeiros ranários comerciais foram construídos a partir de 1975.
A seguir, alguns sistemas de criação intensiva de rãs-touros:
- O sistema proposto pelo Prof. Dr. Luiz Dino Vizotto em 1975
- Sistema denominado Tanque-Ilha proposto pelo Dr. Dorival Fontanello e
sua equipe em 1980. - Alves de Oliveira propôs em 1984, um sistema denominado Confinamento
- Sistema Anfigranja publicado em 1988
- Sistema Gaiolas proposto por Dr Dorival Fontanello e sua equipe, em 1988
- Sistema Ranabox proposto pelo Sr. Haroldo Aguiar
- Sistema Climatizado proposto pelo Dr. Dorival Fontanello e sua equipe em 1993.
- Sistema Rana Piscina, Em 2002 proposto o Sr. Luiz Carlos Dias Faria.
Em 1975, o professor Dr. Luiz Dino Vizotto recebeu o título de pai da ranicultura brasileira pelo sistema de produção que propôs, é constituído por um estreito sistema de baias com uma projeção em plataforma numa das faces, sobre a qual é colocado um substrato orgânico que atrai as moscas. Os dípteros e suas larvas são o alimento básico das rãs, complementados por pedaços de pulmão bovino que flutuam na água.
Imagem: https://agro20.com.br/ra-touro/
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